22 junho, 2009

Sonhos de uma noite. Realidade de dias.

Um dia ela dormiu e sonhou. Sonhou muito. Sonhou com um mundo colorido, feito de amor. Onde aparecia alguém do jeito que ela sempre quis. Alguém disposto a aceita-la do jeito que ela era. Alguém que ela estava disposta a aceitar como ele era. Eles passeavam, riam, brincavam, conversavam. Eram amigos, confidentes, apaixonados, companheiros. Ambos tinham um desejo de descobrir novas coisas, de conhecer o mundo. Desejo de mudar o mundo. Eles davam valor aos sentimentos um do outro. E não era só da boca pra fora. Eles se encontraram por acaso. Um acaso, que não era tão acaso assim. O mundo conspirou para que eles se encontrassem, mesmo sendo um de cada ponta do país. Quando se encontraram, nada aconteceu. Quando se conheceram melhor, as coisas mudaram e eles descobriram que ali havia possibilidade de construir um relacionamento verdadeiro. No passar do tempo, ela não enjoava dele, como aconteceu com os demais. Ele era diferente, ele era especial. Ele sabia do que ela gostava, como ela gostava de ser tratada. Ele. Ele era incomparável. E ela sentia uma enorme felicidade que tomava conta. Uma felicidade que veio como se fosse uma enxurrada, e que não ia sair nunca mais dali. Junto com essa felicidade, ela sentiu um calafrio. Um medo. Uma responsabilidade enorme. Estranho? Nem tanto. Diante de um sentimento tão intenso, não é de se surpreender com a reação dela. Como já havia lido em algum lugar, o coração ta acostumado aos sentimentos superficiais e quando acontece algo como o que acontecia com ela, a sensação é de medo. Mas é um medo bom. Não é aquele medo que dá vontade de correr e se esconder. É um medo... medo de perder o que conquistou. Medo, pois sabe o tamanho da preciosidade que apareceu na vida dela. E volta então a felicidade, por ter alguém como ele ao seu lado. De repente, o relógio desperta e ela ainda adormecida, trava ele. Ela estava tonta, sem saber ao certo o que aconteceu durante a noite. Quando acorda realmente, ela percebe que aquilo tudo, não era apenas um sonho. Ela realmente está vivendo aquela história, que até pouco tempo, só acontecia no sonho. E percebe que , enquanto se acredita nos sonhos, é possível torná-los realidade. É possível que se encontre a tampa da panela, a metade da laranja, o chinelo velho pro pé cansado, a cara metade, entre tantos outros nomes que se dá para esses casos.

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