16 agosto, 2015

A vida é isso.


Então é isso. Se entregar para alguém, abrir o coração, a mente, a alma, o corpo. Confiar que esse alguém não vai te machucar, te magoar e que estará sempre ao seu lado. Decepção na certa! Aprendi isso com a vida. Todas pessoas que nos relacionamos, em algum momento, irão nos machucar, nos magoar e até mesmo se afastarão. Mas isso não quer dizer que desejam nosso mal. São apenas pessoas, mostrando serem pessoas. E isso eu estou aprendendo... Parece fácil, mas não é. Aceitamos que podemos errar e falhar, mas é difícil admitir que alguém faça o mesmo conosco. Enfim, mesmo sabendo que nem tudo será perfeito. Mesmo tendo a certeza que haverão momentos tensos, com brigas, discussões e desentendimentos... mesmo assim, optei por me entregar, abrir meu coração, minha mente, minha alma e meu corpo. Decidi que eu prefiro viver a vida, a deixar ela passar enquanto eu simplesmente, não sofro... mas também não saboreio os momentos mágicos proporcionados por dividir a vida com alguém. Então é isso. Decidi viver. E amar. 

27 julho, 2015

Romantismo hoje.

Outro dia li sobre pessoas que ainda mandam cartas. Pois é... ainda mandam. Acho bonito manter essa sensibilidade. Sim, porque mandar cartas hoje em dia para alguém que se ama, é uma forma de ser sensível. Mas fiquei me perguntando se eu escreveria alguma carta, e acredito que não. O mundo que vivemos vivo hoje, é muito mais dinâmico, necessita de muito mais "agoras" e menos "amanhãs", então, não, eu não optaria por escrever uma carta e esperar até que ela chegue ao destinatário. Não que eu seja uma insensível ou coisa do gênero, mas há outras formas de se demonstrar amor, carinho, respeito...ou que lembrei de alguém logo que acordei. Prefiro uma mensagem de "bom dia" ou um "dorme bem", muito mais instantâneo e fala pelo momento. É isso. Esses pequenos detalhes dos momentos fazem a felicidade, e a felicidade não é algo contínuo, mas sim momentâneo. Gosto muito da ideia de ter vários pequenos momentos de felicidade ao longo do dia. Então, não...não sou uma insensível. Sou sensível, e romântica enrustida, mas de uma forma mais "antiga-moderninha", se é que isso é possível. Ainda acredito sim em amor para vida inteira, em lealdade, fidelidade e pedidos de casamento bobos e simples. E acho bonito o casal que demonstra isso de forma pública, afinal é uma escolha que cabe ao casal e a ninguém mais. Então, posso repetir que sou uma "antiga-moderninha" no quesito romantismo, mas que com certeza, não iria escrever uma carta para um amor-amigo-amante-marido-namorado-companheiro.

24 julho, 2015

De todas as vezes...

Todas as vezes que nos encontramos, apenas passamos um pelo outro. Mesmo nas vezes em que convivemos, não fomos capazes de realmente conhecer um ao outro. E foi aí que nos perdemos, e nossos caminhos seguiram rumos diferentes. Foi necessário nos perdermos mais uma vez, para que então pudéssemos nos reencontrar, e verdadeiramente nos permitir um relacionamento, enquanto homem e mulher. Nesse momento,  tudo foi esclarecido, como se fosse mágica. Nesse único dia, conseguimos nos encontrar, e então achar a nossa trilha em meio ao que parecia um lugar perdido e sem volta. E nesse momento, que tudo conseguiu ser exposto, feridas, medos e inseguranças, nesse exato momento, nos encontramos e iniciamos ali uma nova história. Demoramos. Mas de todas as vezes que nos encontramos, esse dia com certeza, foi um divisor de águas na nossa história.

21 julho, 2015

Estamos tão perto e tão longe...

Chegamos tão perto... e ficamos tão distantes. Novamente. Por quê? Por que as coisas têm que ser tão difíceis? Ou melhor, por que complicamos tanto?... O mundo devia ser mais simples, menos problemas. Deu vontade? Vai e faz. Arrependeu? Ok. Obrigada pela oportunidade. Mas não é assim. Infelizmente. Existem sentimentos envolvidos. Existem outras pessoas envolvidas. São questões mais profundas do que o próprio sentimento de amor. Hoje não foi nossa vez. Quem sabe num futuro (nem tão distante), possamos nos reencontrar e então, nos encontrarmos de fato para viver essa história que deixa muitos capítulos a serem escritos. Quem sabe...

05 julho, 2015

Faz falta... alguém.

Faz falta.
Alguém pra conversar.
Alguém pra rir.
Alguém pra brigar.
Alguém em quem confiar.
Alguém pra sentir ciúmes.
Alguém pra nos puxar a orelha.
Alguém pra discordar da nossa opinião.
Alguém que imponha a sua vontade às vezes, e te faça perceber que nem tudo é como tu queres.
Alguém que queira ficar contigo num sábado a noite, de pijama em casa.
Alguém que, simplesmente do nada, resolve que quer sair num sábado a noite, e te arrasta (mesmo que tu não esteja tão afim assim).
Alguém que queira te mostrar o seu mundo.
Alguém que queira conhecer o teu mundo.
Alguém que queira dormir de conchinha no frio do inverno gaúcho.
Alguém que queria dormir de conchinha, mesmo que seja verão... e a conchinha dure apenas alguns minutos.
Alguém que brigue contigo, porque tu és muito cabeça dura.
Alguém que te queira assim como tu és. 
Alguém que faça despertar em ti, todos os sentimentos possíveis.
Faz falta.

27 junho, 2015

Sem rumo...

Completamente perdida. É assim que me sinto nos últimos tempos. Perdida. Sem rumo. Sem objetivos. E isso dá uma sensação de vazio que incomoda demais. A pior parte disso tudo? Ainda não descobri para onde quero ir, o que quero fazer. Enquanto isso, vou me conformando com o que tenho a disposição no momento. Mas isso incomoda demais!! Nesses últimos tempos, o que peço (não sei a quem ou o quê na verdade...), é que eu me (re)descubra e possa encontrar um caminho que me satisfaça e me complete, porque sinceramente, estou me sentindo incompleta... como se não fosse eu mesma..