23 julho, 2009

feliz.




E eu viajo nos meus pensamentos, nas minhas fantasias. Invento mil e uma histórias malucas, sem pé nem cabeça, com desejos doidos, mas elas têm com uma coisa em comum.. Em todas, eu sou feliz com você!




21 julho, 2009

De onde menos se espera...

Sabe aqueles tipos que a gente não dá nada? É, aqueles que a gente nunca imaginaria que poderia rolar alguma coisa, um algo mais além de uma amizade. Na verdade, nem uma amizade a gente pensa que pode acontecer, mas enfim. Ele é desse tipo. Ele é do tipo quieto, na dele, que simplesmente apareceu um dia. Sabe-se lá porque razão eles começaram a se falar. Deve ser a tal “cara simpática” dela, misturada a facilidade dele fazer amizades, mesmo com seu jeito tímido. Mas eles se falaram. Pouco, mas se falaram. Daí tem essa coisa de internet, que querendo ou não, aproxima as pessoas. E foi aí que a relação entre eles aumentou. A primeira conversa que ela lembra, é de um texto para o perfil do Orkut. Aquele que vai lá em ‘par ideal’ sabe? Pois é, essas partes do perfil que a gente imagina que ninguém leia. Ele leu, gostou e comentou com um amigo em comum. Esse amigo, falou pra ela, que por sua vez, muito curiosa, teve que mandar um email , perguntando qual era a opinião dele sobre o tal texto. E não é que essa internet ajuda a aproximar as pessoas? Eles trocaram alguns emails, mas foi durante o verão que o contato aumentou. Mesmo parecendo uma coisa meio improvável, logo no período que eles não se viram, o relacionamento de amizade cresceu. Foi aí que ele começou a mudar de figura. Ele deixou de ser aquele tipo que a gente não dá nada, e começou a chamar a atenção. Ele tinha um algo mais, um quê, que era um charme, que despertava um desejo de manter contato, de conhecer mais. Ele tava passando a ser o tipo que a gente até pode olhar, pensar em ter alguma coisa, mas... ainda não era o tipo que se olha pra valer, que se quer ficar junto. Claro, isso não poderia ser de uma hora para outra. Aos poucos, com o contato aumentando, ele conseguiu mudar a imagem que ela tinha dele, e acreditem ou não, ele passou a ser o tipo que vale a pena olhar, e querer ficar junto. Mas, isso, ela não percebeu logo de início. Ou percebeu, e não quis aceitar. Achou que fosse loucura, viagem, desespero, carência.. essas coisas de mulher. Bom, a história não era bem assim. Ela realmente estava sentindo algo a mais por aquele moço. E, não foi algo da noite para o dia. Foi um algo a mais, construído durante alguns meses, um algo a mais que foi por conquista, mesmo que sem intenção. Ela se deixou levar, com calma, mas deixou se levar. O resultado foi o que ela queria lá no fundo, e não sabia. Tá, foi mais engraçado do que aquilo que ela tinha imaginado, mas isso foi bom, pois marcou o dia. Depois daquele momento, daquele instante que todo barulho da volta se silenciou, que o chão sumiu, o coração acelerou, e o tempo parou, ela percebeu que nem tudo é como parece. Que não existe o tipo certo. Ela se deu conta, que se não tivesse se deixado levar, teria perdido a oportunidade de viver uma história e tanto. Não digo essas histórias de amor, de contos de fada, até porque não teria graça nenhuma, pois já sabemos o início,o meio e o final delas. Mas, uma história de amor sim, mas da vida real. Ela não teria tido a oportunidade de conhecer a pessoa maravilhosa que ele é, de saber o quanto uma pessoa pode se doar a outra, sem esquecer de si mesma. Não saberia o quanto é possível gostar de alguém, pelo simples fato de gostar. Não sentiria que todo barulho da volta se silenciou, que o chão sumiu, o coração acelerou, e o tempo parou. Não saberia o que é ver alguém toda semana, e mesmo assim ter o desejo de passar o final de semana junto. Não saberia que quando se gosta de alguém, mas gosta pra valer, com a maior intensidade possível, não se sente vergonha. Não saberia que estar verdadeiramente apaixonada, é dar risadas altas as duas horas da manhã, sem se preocupar se os vizinhos do apartamento de baixo vão reclamar. É brincar, é descobrir que ele morre de cócegas, que ficar abraçados por horas é maravilhoso, que comer um prato de brigadeiro congelado se torna divertido. Não saberia que as coisas mais simples do dia-a-dia ficam divertidíssimas apenas pelo prazer de ter alguém como ele, logo ele, que era daquele tipo que a gente não dá nada.

19 julho, 2009

Caio F. Abreu

"A vida tem caminhos estranhos, tortosos às vezes difíceis: um simples gesto involuntário pode desencadear todo um processo. Sim, existir é incompreesível e excitante."


" Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta "

08 julho, 2009

Simplicidade complexa


E o inverno é rigoroso. Chuva. Frio. Vento. Vontade de ficar em casa, deitada, tapada, olhando um filme e comendo chocolate. Um filme desses bem românticos, ou uma comédia muito boa! Além desse inverno gelado aqui dessas bandas, que deixa qualquer um sem vontade de sair de casa, ainda tem a correria do dia-a-dia. E digo que é correria mesmo. Época de acúmulo de coisas a serem feitas, de obrigações a serem cumpridas. Época de pouco tempo para o lazer e diversão. E como isso é ruim. Não há tempo para aproveitar junto da pessoa que gostamos. O máximo que se consegue, é passar na casa dele e dar um simples ‘oi’. Por incrível que pareça, isso contenta. Não é o suficiente. Não é nem perto de suficiente. Mas contenta, porque ou era essa ‘oi’ rápido, ou era nada. Ou era esses poucos minutos para sentir o cheiro, o calor do abraço, o gosto do beijo e o prazer da companhia, ou era nada. E como esse nada ganha dimensões gigantescas. O nada, se torna imenso, se torna muito dolorido. O nada, é a falta que ele faz quando a semana começa e eu não tenho que brigar porque as cobertas estão caindo, ou porque ele ta ocupando o maior espaço da cama. O nada, é a falta dele querendo lavar a louça e eu dizendo que não precisa. O nada, é a sensação de acordar e saber que ele não está ali, pra dar bom dia! O inverno está muito rigoroso, o tempo não está colaborando para que possamos passar momentos juntos, mas mesmo assim, com essas pequenas (imensas) coisas do dia-a-dia, eu gosto ainda mais dele, eu me apaixono ainda mais por ele, pelo olhar, pelo sorriso, pelo beijo, pelo abraço, pelo carinho, pelo jeito, pelas brincadeiras, pelo prazer de almoçarmos juntos no meio da semana durante essa correria! Nem o inverno, a correria, o ‘nada’, são capazes de diminuir esse sentimento. Sentimento que até agora, não consigo descrever com palavras. Sentimento que só posso traduzir como sendo único, inigualável, incomparável e de proporções jamais vividas por mim antes.
Eu te adoro. Simples assim. E te adoro alem do sentido do 'adorar'. Eu te adoro de uma forma inexplicável. De uma forma, diferente. Eu te adoro pelo que tu és. Pelo que tu és comigo. Eu te adoro pelo fato de me olhar diferente de todas as pessoas. Eu te adoro, porque tu consegues me deixar de coração mole, toda vez que te vejo. Eu te adoro, porque eu te adoro. Simples assim. Eu te adoro porque eu sinto, sem precisar. Eu simplesmente sinto. Eu simplesmente olho pra ti e vejo mil e uma coisas. Eu simplesmente olho pra ti, e não tenho vontade de te largar nunca mais. Eu simplesmente te adoro. Assim mesmo, nessa simplicidade de escrita, mas na maior das complexidades do sentimento.

07 julho, 2009

...

" O que é que faz a gente se apaixonar por alguém? Mistério misterioso. Não é só porque ele é esportista, não é só porque ela é linda, pois há esportistas sem cérebro e lindas idem, e você, que tem um, não vai querer saber de descerebrados. Mas também não basta ser inteligente, por mais que a inteligência esteja bem cotada no mercado. Tem que ser inteligente e... algo mais. O que é este algo mais? Mistério decifrado: é o jeito.A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta.O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso. (...) "

03 julho, 2009

Sofrer por opção, não!

Eu olho essas meninas por aí, falando de amor, paixão, sentimentos desse gênero. Cada uma com uma ideia diferente, mas todas com algo em comum, homens não prestam. Mas, eu fico pensando, como elas sabem tanto sendo tão novas? Que tanta experiência essas garotas têm, pra ficar dando conselhos para as amigas? Hei, meninas, acordem ! Tudo que vocês viveram até hoje não passou de uma simples aventura de adolescente. Tá, tudo bem. Não serei tão radical. 99,9% de vocês, só viveu uma aventura. Os outros 0,01% que me desculpem, vocês podem falar sobre amor e paixão, porque já viveram essa experiência! Mas, voltando. Eu vejo essas meninas de 14, 15, 16 e 17 anos, andando na rua e falando coisas que não parecem próprias da idade. Elas se passam por boasonas, aquelas que são inatingíveis. Elas se fazem de superior, gostam de fazer joguinhos, de fazer ciúmes para alguém, quando no fundo, estão chorando e sofrendo. Quando no fundo, gostariam de estar nos braços daquela pessoa querida. Poxa, por que dificultam tanto? Por que se fazer de difícil, de superior? Não percebem que tudo tem limite, e que a hora certa pode passar por causa desses joguinhos? Não, eu não tenho toda essa experiência de vida, até porque sou nova também. Mas, apenas vejo isso ao conversar com algumas pessoas. Percebo, ao ver amigas que parecem estar super bem, mas quando ficam a sós, se desmancham em lágrimas. Eu realmente não entendo. Sei que às vezes a situação é complicada, mas ninguém deve sofrer por opção, por querer parecer superior. Enfim. Garotas, se deixem viver as emoções mais intensas, e se tiverem que sofrer, que sofram, mas não por opção de vocês.

02 julho, 2009

Clarice..

Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento. Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.



Clarice Lispector.

01 julho, 2009

É como dizem por aí, uma imagem vale mais que mil palavras.

" Então os meu braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme só olhando você sem dizer nada, só olhando .. "

Dói de vez em quando - Caio F. Abreu



É como dizem por aí, uma imagem vale mais que mil palavras. É só assim que podemos tentar chegar perto do que seria amor,paixão. Só sabemos que é algo muito forte, que nos deixa nas nuvens. Que nos faz sorrir por motivos bobos. É algo que não se pode explicar. Nem se deve tentar, pois acabaria com a magia do sentir. Por que tornar um sentimento tão forte, puro e mágico, em algo tão real, tocável e comum? Não há motivos para isso. É necessário que simplesmente se sinta, e viva. Que se aproveite. Pois algumas pessoas tem a oportunidade de viver esse sentimento, mas têm medo de se entregar, e perdem a oportunidade que pode ser única na vida.