O destino prega peças.

E quando eu penso que estou me "livrando" de todo esse sentimento.
Quando eu realmente acredito que entreguei essa história nas mãos do destino, e não estou mais preocupada com isso.
Ou, quando eu começo a acreditar que não há mais possibilidades de viver esse sentimento...
Algo acontece, e mesmo que tu não saibas, te fazes presente na minha vida.
E esse "algo" é sempre surpreendente. Tão inesperado, que chego a ficar paralisada, sem reação.
E então, mais uma vez, toda esperança vem a tona. E mais uma vez, eu fico a tua espera.

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Você é um passado que eu gosto de lembrar. 
É um passado presente que machuca. 
Não devo ser normal, pois de certa forma, gosto dessa dor.

Nossa história já não existe,nem em sonhos.

Hoje percebi que nem mesmo em sonhos sou feliz ao teu lado. E mesmo assim, ainda insisto nessa história. Que idiota sou eu. Mas quem disse que no amor não se age dessa forma? Um dia eu canso, e te deixo no lugar certo: passado. Ou quem sabe, alguém aparece e consegue ocupar esse vazio, um vazio que de tão grande, prefere ser ocupado pela dor. Eu sei que enquanto não aparece alguém a tua altura, eu continuo nessa imensidão de sentimentos dolorosos. E enquanto escrevo isso, percebo que jamais existirá alguém a tua altura. E isso é bom, pois sofrer dessa forma por uma única pessoa já é suficiente. O que preciso é de alguém que ocupe um lugar na minha vida, e seja capaz de me fazer rir de todas bobagens possíveis. Das coisas mais simples e idiotas. É isso que preciso. Alguém que saiba a importância do sentimento. E que principalmente, seja capaz de perceber que seremos dois, unidos com um mesmo objetivo. E não, dois, que se transformam em uma única pessoa. Isso não é amor, isso é possessão.

Uma vontade de sabe-se lá o quê.

Há um ar de melancolia. Um ar de necessidade.
Há uma vontade de sentimento. Uma vontade de estar junto.
Toque. Sentir. Pele. Desejo. Sentimento. Paixão.
É isso. Há um vazio.
Uma necessidade de mudança.
De novos caminhos.
De descoberta.
Do novo.