31 julho, 2011

Lembranças.

Estou finalmente tratando essa história com indiferença. E nem acredito nisso. O coração não acelera.  Os planos se foram. O desejo morreu. A vontade, sumiu. Aquilo tudo que eu imaginava e sonhava, era apenas imaginação e sonho. Era um desejo preso a uma realidade do passado. Complexo? Pois é. Mas era essa realidade em que vivia. Algo que não existe mais e não havia percebido. Mas acordei, tarde... (antes tarde do que nunca) e percebi que isso não era paixão, que dirá amor. Então, abriu um mundo de possibilidades. E eu fiquei feliz ... e sabe o que mais? Realmente gostaria que tivesse sido realidade (atual). Realmente sonhei e imaginei o dia em que nós, finalmente, ficaríamos juntos. Realmente desejei. Hoje, eu sinto várias coisas... decepção, por ter esperado mais de ti (como pessoa, não somente como homem); tristeza, por ter feito tantos planos e saber que foram destruídos antes mesmo de serem compartilhados; felicidade, por saber que fizestes coisas certas em meio a alguns erros. E sim, te vejo como amigo. Custei a aceitar isso, mas é a nova relação que tenho contigo. Como amiga, gostaria muito de te ver abrir os olhos pro mundo, que percebesse o quão longe podes ir.. mas não está (e nunca esteve) em minhas mãos te dizer que caminho seguir. Tudo tem sua hora, seu tempo, seu momento. E o nosso (como homem/mulher), passou. Não vou guardar mágoas, ressentimentos ou algo assim. Sempre lembrarei das coisas boas que passamos, vivemos, sentimos, desejamos e sonhamos. Mas que são apenas lembranças. Afinal, a vida continua, minha escolha foi feita e vou segui-la, sem dor alguma, sabendo que fiz tudo que podia e agora, somos apenas lembranças em textos escritos, fotos guardadas, memórias compartilhadas.

16 julho, 2011

Mas, sabe como é...

Um dia me disseram que amor espera; perdoa; releva; aguenta o que for preciso para sobreviver. Será? Mas até quando deve durar essa espera? Até que ponto vai o perdão, o “aguentar e relevar”? Em outro dia, um certo alguém me disse que seria para sempre. Me disse que seríamos felizes, mas precisava esperar, pois ainda não era a hora. “Ainda não era hora”. Quando será? A verdade é que nunca foi a hora certa. Nunca deu certo. Sempre existia algo entre os dois para que isso desse certo. Nós nunca quisemos enxergar, que dirá aceitar isso. Mas, esse dia chegou. Para um de nós pelo menos. É... pois é. Eu realmente cansei. Cansei de esperar, perdoar, relevar e aguentar. Cansei desses verbos que não me levam a lugar algum. Eu quero mais. Sempre quis mais. Só que eu nunca pedi mais. Agora eu digo que isso não serve. Que essa promessa do “amanhã” já não me convence. Vejo que fiz planos com uma pessoa que também não existe mais, que mudou muito e parando para pensar, me desagrada em vários pontos. Muito mais do que me agrada. Eu sei que quando se ama, se releva. Mas eu não quero relevar. Eu cansei! Eu queria ter, na tua vida, a importância que tens na minha. E então, me dei conta de outro ponto importantíssimo. Sabe o que realmente faz parte da minha vida? A tua ausência. Ela tem sido minha companheira por muito tempo. Não. Eu não gosto disso. Sim. Só me dei conta disso há alguns dias. Demorou. Eu sei. Mas, sabe como é... o amor espera, perdoa, releva, aguenta... Ah! E esse texto tem vários “eu”. Também sei disso. É que estou precisando de um pouco de coisas pra mim, sobre mim. Ultimamente não tenho recebido coisas assim.  Tu entende né?

04 julho, 2011

Necessidade de paixão.

Eu preciso me apaixonar. Me apaixonar e viver essa paixão. Esse vazio já está incomodando. Mas e aí? Como se resolve isso? Não é por qualquer um que se apaixona. E não se escolhe a hora, o dia e o lugar para se apaixonar. Mas, estou precisando disso. Já que tu não dá um jeito nessa situação, eu vou seguir em frente. É uma pena, porém não depende mais de mim. O que eu poderia fazer, foi feito. Estava tudo nas tuas mãos, e tu deixou escapar, como se fosse água. Sinto muito. Estou precisando de cor na minha vida, que anda muito preto e branco ultimamente. Eu preciso me apaixonar. Me apaixonar e viver essa paixão.