08 julho, 2009

Simplicidade complexa


E o inverno é rigoroso. Chuva. Frio. Vento. Vontade de ficar em casa, deitada, tapada, olhando um filme e comendo chocolate. Um filme desses bem românticos, ou uma comédia muito boa! Além desse inverno gelado aqui dessas bandas, que deixa qualquer um sem vontade de sair de casa, ainda tem a correria do dia-a-dia. E digo que é correria mesmo. Época de acúmulo de coisas a serem feitas, de obrigações a serem cumpridas. Época de pouco tempo para o lazer e diversão. E como isso é ruim. Não há tempo para aproveitar junto da pessoa que gostamos. O máximo que se consegue, é passar na casa dele e dar um simples ‘oi’. Por incrível que pareça, isso contenta. Não é o suficiente. Não é nem perto de suficiente. Mas contenta, porque ou era essa ‘oi’ rápido, ou era nada. Ou era esses poucos minutos para sentir o cheiro, o calor do abraço, o gosto do beijo e o prazer da companhia, ou era nada. E como esse nada ganha dimensões gigantescas. O nada, se torna imenso, se torna muito dolorido. O nada, é a falta que ele faz quando a semana começa e eu não tenho que brigar porque as cobertas estão caindo, ou porque ele ta ocupando o maior espaço da cama. O nada, é a falta dele querendo lavar a louça e eu dizendo que não precisa. O nada, é a sensação de acordar e saber que ele não está ali, pra dar bom dia! O inverno está muito rigoroso, o tempo não está colaborando para que possamos passar momentos juntos, mas mesmo assim, com essas pequenas (imensas) coisas do dia-a-dia, eu gosto ainda mais dele, eu me apaixono ainda mais por ele, pelo olhar, pelo sorriso, pelo beijo, pelo abraço, pelo carinho, pelo jeito, pelas brincadeiras, pelo prazer de almoçarmos juntos no meio da semana durante essa correria! Nem o inverno, a correria, o ‘nada’, são capazes de diminuir esse sentimento. Sentimento que até agora, não consigo descrever com palavras. Sentimento que só posso traduzir como sendo único, inigualável, incomparável e de proporções jamais vividas por mim antes.
Eu te adoro. Simples assim. E te adoro alem do sentido do 'adorar'. Eu te adoro de uma forma inexplicável. De uma forma, diferente. Eu te adoro pelo que tu és. Pelo que tu és comigo. Eu te adoro pelo fato de me olhar diferente de todas as pessoas. Eu te adoro, porque tu consegues me deixar de coração mole, toda vez que te vejo. Eu te adoro, porque eu te adoro. Simples assim. Eu te adoro porque eu sinto, sem precisar. Eu simplesmente sinto. Eu simplesmente olho pra ti e vejo mil e uma coisas. Eu simplesmente olho pra ti, e não tenho vontade de te largar nunca mais. Eu simplesmente te adoro. Assim mesmo, nessa simplicidade de escrita, mas na maior das complexidades do sentimento.

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