07 dezembro, 2008

simples.

Minha beleza está na minha essência e no meu caráter.
Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto.
Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa.
Me perco, me procuro e me acho.
E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos.

Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa.
Sou pessoa de riso fácil...e choro também!


Tati Bernardi

Algumas palavras de um texto da Tati, apenas reforçando a idéia de pessoas reais.. Com sentimentos reais. Não sei porque eu tenho escrito tanto sobre isso. E, digo que escrevo bastante, porque não escrevo só aqui.. tenho meus rascunhos também! Não que escreva grandes poemas, contos ou algo do gênero, são apenas pensamentos do dia, acontecimentos, enfim.. E uma coisa que tenho me dado conta, é o quanto as amizades e relações tem sido virtuais.
Um mundo menos tecnológico
Um mundo com mais gente feliz
Um mundo com menos pessoas robotizadas
Um mundo com mais sons de risadas
Um mundo com menos lágrimas derramadas por amores inexistentes
Um mundo, onde se possa voltar a brincar na rua sem medo
Um mundo, onde o que realmente importa, é passar um dia com os amigos fazendo nada
Um mundo, aquele que eu fui criança
Aquele onde passávamos horas desenhando, brincando de boneca
Aquele onde guris e gurias pensavam em namorados depois dos 13 ou 14 anos, e isso não era o fim do mundo
Aquele onde a inocência ainda existia
Aquele onde nós éramos felizes,
Felizes com amigos reais, com pais presentes, com brinquedos de verdade,
Felizes, passando a tarde na rua, jogando bola, brincando de correr, nos sujando na terra
Sinto falta desse mundo, quando não tínhamos medo de nada.
Quando podíamos ser crianças, sem nos preocupar com a hora de entrar para casa,
Sem nos preocupar se havia tanto assalto, bala perdida, ou qualquer outro tipo de ameaça
Enfim, um mundo que não volta mais, e que um dia, eu vou contar aos meus filhos como era, e eles provavelmente não irão acreditar que um dia, isso existiu. Que um dia, era possível ter uma casa sem grades, cerca elétrica, e esses tipos de segurança. Que não era preciso trabalhar tanto, ou melhor, que não se era escravo do trabalho, para conseguir acompanhar o rápido avanço tecnológico...

Só sei, que o mundo de quando eu era criança, era muito melhor.. E, na verdade, nem preciso dizer o mundo, porque não conheço o mundo.. Mas, a minha cidade era muito melhor.

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