16 julho, 2011

Mas, sabe como é...

Um dia me disseram que amor espera; perdoa; releva; aguenta o que for preciso para sobreviver. Será? Mas até quando deve durar essa espera? Até que ponto vai o perdão, o “aguentar e relevar”? Em outro dia, um certo alguém me disse que seria para sempre. Me disse que seríamos felizes, mas precisava esperar, pois ainda não era a hora. “Ainda não era hora”. Quando será? A verdade é que nunca foi a hora certa. Nunca deu certo. Sempre existia algo entre os dois para que isso desse certo. Nós nunca quisemos enxergar, que dirá aceitar isso. Mas, esse dia chegou. Para um de nós pelo menos. É... pois é. Eu realmente cansei. Cansei de esperar, perdoar, relevar e aguentar. Cansei desses verbos que não me levam a lugar algum. Eu quero mais. Sempre quis mais. Só que eu nunca pedi mais. Agora eu digo que isso não serve. Que essa promessa do “amanhã” já não me convence. Vejo que fiz planos com uma pessoa que também não existe mais, que mudou muito e parando para pensar, me desagrada em vários pontos. Muito mais do que me agrada. Eu sei que quando se ama, se releva. Mas eu não quero relevar. Eu cansei! Eu queria ter, na tua vida, a importância que tens na minha. E então, me dei conta de outro ponto importantíssimo. Sabe o que realmente faz parte da minha vida? A tua ausência. Ela tem sido minha companheira por muito tempo. Não. Eu não gosto disso. Sim. Só me dei conta disso há alguns dias. Demorou. Eu sei. Mas, sabe como é... o amor espera, perdoa, releva, aguenta... Ah! E esse texto tem vários “eu”. Também sei disso. É que estou precisando de um pouco de coisas pra mim, sobre mim. Ultimamente não tenho recebido coisas assim.  Tu entende né?

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