14 fevereiro, 2011

Chegou a hora.

Sonhos, sentimentos, desejos... Ilusões! Apenas ilusões daquilo que seria, mas não foi. Daquilo que todos imaginaram, mas não existe. São sentimentos intensos, mas que por “obra do destino” simplesmente, não se encontram. Uma história escrita a caneta. Sim, a caneta... para ter certeza que jamais seria esquecida. Essas histórias escritas à lápis, são apenas passageiras, e com o tempo, se tornarão desbotadas, apagadas. Mas essa, em especial, foi escrita à caneta. Às vezes me pergunto se tudo que sonhamos, são nossos sonhos de fato, ou obras do imaginário alheio. São tantas pessoas dizendo que vai dar certo, que vai existir, que talvez tenhamos de fato acreditado nisso. Outras vezes me pergunto por que é tão intenso, por que não pode ser algo normal? Acredito que não deva ser normal. Acredito que um tanto desse sentimento é obra própria, e outra parte, é alimentado pelo desejo alheio. Em certos momentos, isso faz muito bem. Sonhar é muito bom. Mas tem horas que o sonho cansa. Chega de sonhar, imaginar e viver um mundo de fantasias. Tá na hora de querer a vida real. O conto de fadas, era para aquela menina que já não existe mais. A menina que amadureceu, tornou-se uma mulher e tem necessidades. Necessidades essas que não são supridas com o imaginário, o sonho e o desejo. É hora de acabar com esses eternos três pontinhos. É hora de colocar um ponto final e começar uma nova história. Mas, será que estou pronta para isso? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário